Nouvelle du Jour
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Paris ͏ ͏ ͏ ͏ ͏
Minuit
Le nouveau mystère de la ville, le groupe qui s'est retrouvé coincé dans un hôtel pendant une tempête et qui est maintenant le plus étrange du moment
Tout le monde est impatient de savoir : que cachent-ils ? Pourquoi sont-ils si étranges ? Et pourquoi sont-ils si beaux ?

Paris, a cidade que nunca dorme, pulsa sob luzes douradas, fachadas antigas e segredos bem guardados. Entre becos de paralelepípedos e avenidas cheias de história, a vida acontece em seus extremos; arte e ruína, beleza e caos, sonho e realidade. Durante uma tempestade incomum de verão, o destino leva diferentes pessoas a se abrigarem no mesmo lugar, o Hotel Le Clair de Lune, um charmoso edifício art deco, escondido numa viela de Montmartre.Dentre os hóspedes temporários que ocupavam o salão principal do Hotel estavam: Uma turma de tenistas, estavam tomando o rumo para casa após um campeonato de tênis em Paris; Uma banda de rock independente, tiveram que estacionar no Hotel à caminho de um show que foi destruído pela tempestade; Um grupo de estudantes de gastronomia, estavam na cidade para assistir a aula de um cozinheiro renomado; Alunos de uma escola de ballet clássico, haviam acabado de se apresentar em um festival artístico; E, por fim, turistas que estavam lá por pura coincidência.Forçados a conviver por horas entre corredores velhos e uma sala comum iluminada apenas por velas, os estranhos começaram a conversar. Histórias foram trocadas, risos surgiram entre goles de vinho e chá, nomes foram anotados em guardanapos. Ao amanhecer, não eram mais apenas desconhecidos dividindo um teto; algo havia se formado.Mas então vieram os sonhos. Todos — embora sem saber disso — passaram a sonhar com as mesmas imagens: a Torre Eiffel apagada, um relógio parado às 3h33, sussurros em línguas esquecidas, e uma Paris vazia, silenciosa, quase irreconhecível. Nos sonhos, seus reflexos falam. Portas aparecem onde não existiam. E o mais estranho: às vezes, eles acordam com marcas que não lembram de ter. À medida que a cidade continua seu ritmo normal, algo por baixo parece se mover — como uma sombra antiga que finalmente se ergue. O que era para ser apenas uma coincidência entre viajantes agora parece ser o início de algo muito maior... e possivelmente inevitável.
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Les Virtuoses
a banda
Chegaram à França com amplificadores nos sonhos e guitarras afinadas em esperança. Buscavam o estrelato entre cafés parisienses e porões de casas de show, mas encontraram mais portas fechadas do que aplausos. A tempestade, impiedosa e francamente malcriada, os obrigou a estacionar no Hotel — onde agora ensaiam no saguão e afinam suas expectativas junto às cordas. Dizem que o sucesso é uma nota difícil de alcançar; eles apenas pedem que não esteja desafinada.
Les Athlètes
͏os tenistas
Vindos de um torneio recente, com as malas carregadas de roupas suadas e histórias de sets sofridos, planejavam apenas o caminho de volta. Contudo, a tempestade, de humor volúvel, os interceptou no trajeto, fazendo do Hotel seu improvisado vestiário. Entre partidas de xadrez e debates sobre forehands mal executados, passam o tempo esperando o céu se acalmar — ou ao menos jogar limpo.
Les Gourmands
os estudantes de gastronomia
Na cidade para aprender com um mestre da alta cozinha, esses jovens aspirantes a chefs se viram forçados a trocar o calor da cozinha pelo calor central do saguão do Hotel. A tempestade suspendeu a aula, mas não o apetite: passam o tempo improvisando críticas ao café da manhã e testando receitas teóricas com guardanapos dobrados. Para eles, cada refeição é uma oportunidade de praticar o julgamento — e exibir vocabulário.
Les Étoiles
os bailarinos
Tinham acabado de emocionar o público em um festival artístico quando o céu decidiu também fazer sua apresentação, em forma de trovões e rajadas. Agora, entre malas, sapatilhas e nostalgia do palco, esperam o clima melhorar, movendo-se com a graça irritante de quem não sabe andar sem dançar. Mesmo presos, parecem encenar. No fundo, talvez a chuva seja apenas mais uma música para a qual já criaram uma coreografia.
Les Hasards
os turistas
Estão no Hotel porque decidiram estar. Ao contrário dos demais, não foram vencidos por vendavais, apenas guiados por instinto — ou por um panfleto colorido. Circulam entre os hóspedes com a despreocupação de quem não tem compromisso além de observar. A tempestade? Um detalhe atmosférico. Afinal, para quem viaja por acaso, cada contratempo é uma lembrança em potencial (ou uma foto com filtro sépia).